Quem tem esquizofrenia pode beber? Saiba mais

Descubra se pessoas com esquizofrenia podem beber álcool, os riscos da mistura, como ela afeta o tratamento e as orientações médicas.
Quem tem esquizofrenia pode beber Saiba mais
O que esse artigo aborda:

Você já se perguntou se alguém com esquizofrenia pode consumir bebidas alcoólicas?

Essa é uma dúvida comum. E faz todo sentido.

Afinal, a relação entre saúde mental e álcool sempre gera preocupações, né?

Vamos esclarecer isso de uma vez por todas.

O que é a esquizofrenia?

A esquizofrenia é um transtorno mental que afeta como a pessoa pensa e percebe o mundo.

Quem tem essa condição pode ver ou ouvir coisas que não existem.

Pode também ter pensamentos bem diferentes da realidade.

A pessoa sente dificuldade em distinguir o que é real do que não é.

O diagnóstico geralmente acontece no início da vida adulta.

Os primeiros sintomas variam bastante de pessoa pra pessoa.

Alguns ficam mais isolados. Outros têm dificuldade de expressar emoções.

E tem ainda quem apresente comportamentos que parecem estranhos pra quem vê de fora.

O tratamento existe e faz toda diferença na qualidade de vida.

Medicamentos e terapia são fundamentais nesse processo.

Mas e quanto ao álcool? Pode ou não pode?

Qual a relação do esquizofrênico com o álcool?

A relação entre esquizofrenia e álcool é bem complicada.

Muitas pessoas com esse transtorno acabam bebendo pra tentar aliviar sintomas.

Pra tentar fugir do sofrimento, sabe?

É o que os médicos chamam de “automedicação”.

O problema? Isso só piora tudo.

O álcool pode intensificar alucinações e delírios.

Pode também diminuir o efeito dos remédios psiquiátricos.

Isso sem falar que a bebida alcoólica afeta o cérebro de forma mais intensa em quem tem esquizofrenia.

A ciência mostra que o risco de dependência alcoólica é maior nesse grupo.

E o pior: o álcool pode desencadear crises psicóticas mais graves.

Motivos que impedem o consumo de álcool por esquizofrênicos

Existem várias razões pra quem tem esquizofrenia evitar completamente o álcool.

Vamos ver as principais?

Medicamentos

O álcool interfere diretamente nos medicamentos psiquiátricos.

Sabe aqueles remédios que ajudam a controlar os sintomas?

Então, a bebida alcoólica pode reduzir a eficácia deles.

Ou pior ainda: pode causar reações perigosas quando misturados.

Alguns medicamentos antipsicóticos, quando combinados com álcool, podem sobrecarregar o fígado.

Outros podem fazer a pressão cair demais.

Tem também o risco de sonolência extrema, que pode ser perigosa.

Por isso os médicos são tão enfáticos em proibir essa mistura.

Sintomas

O álcool pode agravar os sintomas psicóticos.

Isso mesmo que você leu.

A bebida alcoólica tem o poder de intensificar alucinações e delírios.

Uma pessoa que estava relativamente estável pode ter uma recaída séria após beber.

As vozes podem ficar mais altas e assustadoras.

As paranóias podem se tornar mais intensas.

E a capacidade de distinguir realidade e alucinação fica ainda mais comprometida.

Dá pra imaginar o sofrimento que isso causa, né?

Dependência

O risco de desenvolver dependência é muito maior.

Pessoas com esquizofrenia têm predisposição maior ao vício.

Isso é comprovado cientificamente.

O cérebro de quem tem esquizofrenia reage de forma diferente ao álcool.

A sensação temporária de alívio que a bebida traz pode criar um ciclo perigoso.

A pessoa bebe pra se sentir melhor, mas acaba piorando os sintomas.

Aí bebe mais pra lidar com esses sintomas piores.

E assim entra num círculo vicioso difícil de quebrar.

Estudos mostram que cerca de 50% das pessoas com esquizofrenia desenvolvem algum tipo de problema com álcool ou drogas.

É um número bem alto, não acha?

O que pode acontecer se uma pessoa com esquizofrenia ficar bêbada?

Os riscos são muitos e bem sérios.

O primeiro e mais imediato é a crise psicótica.

O álcool pode desencadear um surto psicótico intenso em questão de horas.

A pessoa pode começar a ter alucinações assustadoras.

Pode ficar extremamente paranóica.

Pode se tornar agressiva sem motivo aparente.

Tem também o risco de comportamentos impulsivos.

A capacidade de julgamento fica ainda mais prejudicada com o álcool.

A pessoa pode fazer coisas que normalmente não faria.

Pode se colocar em situações de perigo sem perceber.

Outro ponto sério é o risco de suicídio.

Infelizmente, esse risco já é maior em pessoas com esquizofrenia.

E o álcool aumenta ainda mais essa possibilidade.

A bebida potencializa sentimentos negativos e reduz inibições.

Um último ponto que pouca gente pensa: o álcool pode mascarar sintomas de recaída.

Os médicos podem confundir sinais de piora da doença com simples embriaguez.

Isso atrasa o tratamento adequado.

E sabemos que, na esquizofrenia, tempo é um fator crítico.

Tratamentos e Orientações

O tratamento da esquizofrenia precisa ser contínuo e supervisionado.

Não existe “cura”, mas existe controle.

Os medicamentos antipsicóticos são a base do tratamento.

Eles ajudam a reduzir alucinações e delírios.

Ajudam também a organizar o pensamento.

A terapia cognitivo-comportamental complementa o tratamento medicamentoso.

Ela ensina estratégias pra lidar com sintomas persistentes.

O apoio familiar faz toda diferença nos resultados.

Uma família que entende a doença pode ajudar na adesão ao tratamento.

Pode também identificar sinais precoces de recaída.

E sobre o álcool? A orientação é simples: abstinência total.

Não existe “beber moderadamente” quando se tem esquizofrenia.

Os riscos são grandes demais pra valer a pena.

Se a pessoa sente necessidade de beber, isso pode indicar:

  • Medicação inadequada ou insuficiente
  • Falta de outras estratégias de enfrentamento
  • Possível depressão associada

Nesses casos, uma revisão do plano terapêutico é necessária.

Grupos de apoio específicos pra pessoas com esquizofrenia podem ajudar muito.

Compartilhar experiências com quem entende o que você passa é libertador.

Conclusão

Agora você já sabe: esquizofrenia e álcool não combinam de jeito nenhum.

Os riscos são grandes demais.

A mistura pode piorar os sintomas.

Pode reduzir a eficácia do tratamento.

E pode levar a consequências graves e até fatais.

Se você ou alguém que você conhece tem esquizofrenia e problemas com álcool, busque ajuda.

Existem profissionais preparados pra lidar com esse desafio duplo.

O tratamento conjunto de transtornos mentais e abuso de substâncias é chamado de tratamento para patologia dual.

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A vida pode melhorar. E muito.

O primeiro passo é reconhecer o problema.

O segundo é buscar ajuda qualificada.

E você já começou dando o primeiro passo ao buscar informações.

Parabéns por isso!

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